Trilhos

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Lua Lua...

Pois é camaradas, apesar da fraca adesão, o passeio nocturno realizou-se como programado e foi um espetáculo. Apesar de um pequeno atraso na partida, devido à chegada tardia de um dos participantes( obrigadinho AtlanticoLine), levou a que à hora prevista para o arranque, ainda não houvesse ninguém no ponto de encontro. Espero que ninguém tenha desistido por causa deste pequeno atraso.
Apesar de ter havido lugar a desistências de última hora foram 4 os " pedalhistas " que se fizeram à estrada, eu próprio, o meu irmão, que veio de São Miguel de propósito para este passeio, o Fred " peledeamiantoalguémofereçaumcapaceteaesterapaz " Rocha, e uma nova aquisição e rider surpresa Ricardo Martins de Freitas, aqui a fazer a sua estreia e logo num passeio de dificuldade acrescida ( no caso particular do Ricardo, e não desfazendo da bicicleta da Claudia, esta não ajudou em nada o nosso valente).

Caríssimos, não há palavras que possam descrever a sensação de pedalar no Barreiro da Faneca, apenas iluminados pela fantástica lua cheia com que fomos presenteados e pelo céu estrelado daquela noite. Poderão confirmar estas palavras se interrogarem qualquer um dos outros "pedalhões" . Deixo desde já, a ideia de um novo passeio nocturno a realizar sensivelmente dentro de um mês.
A partir do Barreiro o pensamento voltava-se para um famigerado cão de fila que tem por hábito melindrar ciclistas desprevenidos, lá para os lados da Trevina,tal não se verificou e sei de fonte segura que, esse, não chateia mais ninguém!
O trilho que liga os Milagres à Trevina pode ser dividido em duas partes distintas, uma que vai até à casa do alemão, e que está em bom estado, e a outra, que vai desde esse ponto até ao final e que, obrigou alguns de nós a apear.
Daí em diante foi um percurso extremamente fácil e bem iluminado, excepção feita à descida da Assomada, que proporcionou alguns momentos de adrenalina.
Uma palavra de incentivo ao Ricardo que nesta altura já sofria bastante como desconforto do selim, que o Fred pode comprovar durante alguns metros.

Três de nós prosseguiram em direção à cova do areão, o Ricardo aproveitou para descansar e ligar à famelga ( estava inquieto para contar a aventura, mal sabia ele...)

A última etapa levou-nos pela estrada de baixo até ao CAOPES, altura em que atravessamos a mata da Brasília, e foi exactamente aqui ao fim de cerca de 23 km que o Ricardo foi vítima de um buraco trapaceiro que o atirou para dentro de uma vala e para a marquesa do serviço de urgências, com um dedo do pé sob suspeita de fractura, que não se veio a confirmar, ficando-se por uma "pequena" luxação.
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" Vi a lua cheia e vim ao Centro de Saúde ver estrelas. "

Distância: 24.6 KM
Duração: 02:08 horas
Alt.min: 97m
Alt.max: 251m

1 comentário:

  1. Pudera, com 4 coiotes à solta o melhor que a gentes dessa terra faz é arrumar-se em casa à noite!
    Abraço e boas pedaladas.

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