Já partimos de Vila do Porto com cerca de meia hora de atraso, uma vez que a Raquel e o Fred adormeceram, e o Roberto decidiu trocar o mar pela terra à última da hora. Algumas fotos dos preparativos:
Ainda tempo para um pitstop já na serra para mudar umas pastilhas de travão e tudo pronto, faltava só a foto da praxe.
A primeira parte do trajecto levou-nos até ao Forno, de onde seguimos até ao Arrebentão, altura em que começamos efectivamente, a percorrer o trilho demarcado. Primeira paragem: o Poço da Pedreira.
Partimos em direcção ao Norte, e quanto a mim, ao ponto alto do passeio que foi, a vista sobre São Lourenço. Apesar das obras que lá decorrem, a baía mantém o seu encanto. Levamos as bikes até onde nos foi possível, poderão verificar essa parte do trajecto entre o kilómetro 6 e o kilómetro 7 no gráfico de perfil do percurso.
Paragem para um snack e hidratar na Ermida de Nossa Senhora de Lourdes, a única ermida dos Açores com as portas viradas a norte.
Aqui têm inicio uma fantástica secção de downhill que só termina na ribeira do Amaro ( local de práctica de Canyoning), cerca de um 1 kilómetro a descer bem como podem ver no gráfico de perfil entre os 8,3 km e os 9,5 km.
Ao chegarmos ao lugar dos Lagos, e devido ao avançado da hora, optou-se por não realizar o desvio à baía do Tagarete, e sim seguir directamente para o centro da freguesia. Mais uma pausa para refrescar e retemperar forças para a etapa seguinte que nos levaria ao ponto de partida. Em cima da mesa, duas opções, asfalto ou terra batida ... venceu a terra batida ( venceu-nos a todos)!
Foi uma secção final extremamente íngreme, cerca de 2700 metros, que alguns optaram por realizar a pé. A principal dificuldade, a seguir à condição física de cada qual, foi encontrar uma posição de equilíbrio em cima da bicicleta, que não comprometesse a tracção e ao mesmo tempo, mantivesse a roda da frente no chão. Fotos da parte final da subida.
No final de tudo isto, ainda tempo para o Roberto, Raquel e o Fred, descerem os Picos até à Praia Formosa para uma banhoca.
Em jeito de balanço foi um passeio fantástico, os meus parabéns à Junta de Freguesia de Santa Bárbara, por um excelente trabalho, na manutenção dos trilhos da freguesia, certamente um exemplo na nossa ilha ( digo isto apenas porque ainda experimentei circular por Santo Espírito, algo que o AZPEDAL pretende realizar, o mais breve possível). Revelou-se um percurso exigente como já era de esperar, dada a morfologia do terreno que nos propusemos a percorrer, o nosso esforço foi amplamente recompensado pela beleza dos lugares visitados.
Nota: a vermelho estão marcadas as secções de maior dificuldade.
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